Um poema para Recordar. Há alguns anos atrás, mais precisamente no dia 12 de junho de 2003 estava em Bauru, de plantão na madrugada. Fazia pouco tempo que estava naquele trabalho e nunca havia me arriscado a escrivinhar naquele caderno. Se via muita poesia, letras de músicas e testemunhos pessoais. Resolvi então começar a escrever, em homenagem ao dia dos namorados, uma história chamada "Violeta" enquanto o telefone não tocava. A repercussão foi tão boa, que alguns dias depois, fui apresentado ao poema de Casemiro de Abreu, eis abaixo:
VIOLETA
Sempre teu lábio severo
Me chama de borboleta!
- Se eu deixo as rosas do prado
É só por ti - violeta!
Tu és formosa e modesta,
As outras são tão vaidosas!
Embora vivas na sombra
Amo-te mais do que às rosas.
A borboleta travessa
Vive de sol e de flores.
- Eu quero o sol de teus olhos,
O néctar dos teus amores!
Cativo de teu perfume
Não mais serei borboleta;
- Deixa eu dormir no teu seio,
Dá-me o teu mel - violeta!
Casemiro de Abreu (1839-1860)
Sete anos depois, estarei novamente ao pé do telefone no mesmo dia 12 de junho. Volto aqui pra colocar as minhas impressões sobre a madrugada deste dia.
Muito singelo o poema, mas acho que você deveria postar a história que voce escreveu também...fiquei curiosa.
ResponderExcluirBeijo