Finalmente depois de várias furadas, fui prestigiar Luciana Hilst no coral Luther king, no auditório do Ibirapuera. Poderia cair o mundo, mas eu estaria lá! E porquê fui falar hein? O mundo desabou em água. E pensar que minutos antes eu estava com o guarda chuva em mãos, enfim, me dei muito mal. Desci na Brigadeiro Luiz Antônio, a chuva torrencial caia sem previsão de término. Tinha dez reais na carteira e tomei um táxi até a entrada do auditório. Tinha poucos minutos pra chegar. Debaixo da marquise do parque do Ibirapuera, ensaiei um balé pra me desviar da chuva e entrar no auditório. É claro que não deu certo. Fui alvejado de água. Mas pelo menos as meias ficaram secas. Nunca tinha ido ao auditório, mas achei o espaço bacana e com uma acústica boa. Sentei-me no chão mesmo, pois haviam poucas cadeiras. Havia mais um coral além do Luther King, o coral da Cultura Inglesa.
O espetáculo começou com o coro da Cultura inglesa e fiquei bem impressionado. O maestro, no início de cada música, dava uma explicação de sua origem, autor e data. A maioria datada do século XIX. Músicas de louvor, dos escravos negros americanos. Algo realmente muito bonito de se ouvir. Logo após entrou o Coral Luther king e no meio da galera a Luciana Hilst, a artista polivalente. Fiquei muito impressionado. É algo que não é costume de se ver e ouvir, pelo menos pra mim, mas que trouxe muita poesia naquela noite chuvosa do sábado do dia 08 de maio, véspera do dia das mães. E valeu muito a pena, pois a chuva tornou o cenário mais encantador, e olha que era água pra dedéu. No fim do espetáculo conversei rápido com a Hilst, que depois me descolou uma carona até o metrô Paraíso. Ia chamá-la para um café, mas fui só me lembrar quando já estava dentro do vagão =(. Próximo coral já tem data marcada, dia 12 de junho, dia dos namorados. E eu estarei lá com guarda chuva ou sem guarda-chuva. Que caia chuva então.
Nenhum comentário:
Postar um comentário